quinta-feira, 17 de abril de 2014

55 ANOS DEPOIS; SEMANA SANTA NO RADIOTEATRO DA NACIONAL


A VIDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO: O ROMANCE DA ETERNIDADE

FOI AO AR, PELA PRIMEIRA VEZ, NA SEMANA SANTA DE 1959.

Foi um dos maiores empreendimentos sobre o tema que o rádio já realizou: A Vida de Jesus Cristo, O Romance da Eternidade
O número 447 da Revista do Rádio, que saiu em  5 de abril de 1958 publicava uma matéria de duas páginas com a   foto dos principais  artistas que atuavam na produção de Giuseppe Ghuiaroni e dirigida por Floriano Faissal.

Na próxima sexta-feira, Dia da Paixão de Cristo, a Rádio Nacional apresentará algo de novo no rádio. Naquele dia, a emissora transmitirá, a partir das 11 horas e 15 minutos, a “novela sacra”.O espetáculo estará dividido em quatro seqüências: a primeira, naquele horário. A segunda, às 12 e trinta. A terceira, às 14 e trinta e a última às 18 horas. Várias emissoras retransmitirão a novela, que terá a participação de todo o elenco teatral da PRE-8. Ao início, Dom Hélder Câmara dirigirá uma breve saudação aos ouvintes.
Segundo os arquivos da Nacional, cerca de quatrocentas emissoras de  várias regiões do Brasil retransmitiram o programa

Dom Helder era o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro  abençoou todo o elenco antes da gravação.
Mas por que os horários de transmissão tão especiais? Pelo simples fato que  aqueles eram horários de capítulos de novelas patrocinados pela Sidney Ross.
Foram exatas duas horas e 51 minutos de programação, incluindo,ao final um terço com vozes femininas, sob a supervisão da Arquidiocese do Rio de janeiro.
Jamais houve um empreendimento semelhante no rádio brasileiro.
Os fabricantes do Leite de Magnésia de Philips, Astringosol, tenha um hálito puro e perfumado,  Glostora,seus cabelos merecem,  Melhoral,que contra a dor chega primeiro,  Talco e Sabonete Ross  e Pílulas de Vida do Dr. Ross,  para o fígado.Pequeninas mas, resolvem,  bancaram toda a produção.
Pela complexidade do trabalho a apresentação de A vida de Nosso Senhor Jesus Cristo foi previamente gravada. Estavam chegando ao Brasil  os famosos gravadores de fita da marca Ampex. Eram fitas de rolo de excelente resposta com uma qualidade de gravação que condenou ao ostracismo os velhos gravadores de disco de acetato dos anos quarenta. Além do mais, ao contrário do gravadores em disco  acetato de 16 polegadas, as fitas podiam ser regravadas o que baixava extraordinariamente os custos. Mas a Nacional  não queria saber dessa historia de “não ficou bom grava de novo”. O programa  era gravado como se fosse ao vivo e ia ao ar como havia rolado. O profissionalismo de todos não admitiria falhas, nem a estrutura “industrial” das novelas veiculadas pela   rádio   aceitaria “gravar e regravar até sair direito”.A exceção foi  feita para a Vida de Nosso Senhor em virtude da complexidade do trabalho. Mas mesmo assim foi tudo “gravado direto”, sem interrupções para consertar  o trabalho o que impressionou pelo profissionalismo,  beleza e perfeição.Luís Manuel em depoimento para este livro, declarou: Eram raras as vezes que um programa de radioteatro era gravado, porém o Romance da Eternidade rompeu com esta regra.Embora gravado previamente,  recebemos recomendações de que não se poderia errar de jeito nenhum. Qualquer engano causaria um enorme atraso na produção, pois os recursos limitados da época obrigariam a refazer o capítulo inteiro. Gravaríamos tudo em três etapas que correspondiam aos três capítulos. Ensaiamos exaustivamente. Antes de entrar no estúdio, passei pela Técnica e me lembro de ver Lourival Faissal e mais dois sonoplastas, tendo ao lado uma pilha de discos que seriam utilizados durante a dramatização. Do outro lado dos controles dois operadores com a missão de manter os microfones equalizados. Gravamos direto. Ninguém errou!

Na verdade a gravação parou uma única vez e mais adiante mostraremos porquê.
Participou  a quase totalidade do elenco   ou seja, cerca de 115 atores.
A fim de prestar homenagem aos que participaram, cito, a seguir a relação nominal do elenco dirigido por Floriano Faissal.
Narrador  César Ladeira
Maria Amélia Ferreira e Amélia de Oliveira
José Hemilcio Froes
Jesus Cristo, quando criança Luis Manoel. Adulto Roberto Faissal
Deus – Floriano Faissal
Herodes – Mário Lago
João – Celso Guimarães
Pedro – Castro Viana
André – Domingos Martins e Darcy Pedrosa
Anjo – Walter Alves
Satanás – Rodolfo Mayer
Caifas – Castro Gonzaga
Judas – Domicio Costa
Centurião -  Milton Rangel
Mãe de Lázaro – Lúcia Delor
Marta – Simone Moraes
Ana – Neuza Tavares
Chefe da Guarda – José Américo
Samaritana – Olga Nobre
Pilatos – Saint Clair Lopes
Esposa de Pilatos – Zezé Fonseca
Madalena – Isis de Oliveira
Anaz – Alfredo viviane
simão cireneu – joão fernandes
maltus – orlando melo

em outros papéis

nelma costa, neida rodrigues, norma geraldi, tina vita, haydee fernandes,lizete barros, terrezinha nascimento, carmem lidia, álvaro aguiar, geraldo luz, renato murce, bruno neto, newton da mata, samir de montemor, gerdal dos santos, teixeira filho,edmundo maia, mafra filho, dinarte armando, mendes neto,silvia delor, rodrigo sale, rodney gomes, cícero acayaba, antonio laio, cahué filho, carlos marques, geraldo avelar, josé de arimateia, manoel brandão,  waldir fiori, roque da cunha, wolney camargo,  joão zacarias, arthur costa filho, navarro de andrade, silvia ferreira e rodrigo sales.
sonofonia – lourival faissal, urgel de castro, manoel coutinho.
contraregras – jorge de oliveira, isaias silva, geraldo luz e jorge moreira.
operadores de som – josé marques e francisco onoda.
Giuseppe Ghiaroni autor do roteiro

Nelma Costa foi uma mulher do povo.
 Helmicio Froes, São José e Amélia de Oliveira, a Virgem Maria 
  

            cesar ladeira, celso GUIMARÃES e saint-clair lopes.


Rodolfo Mayer: Satanaz.

Mário Lago foi Herodes

Cahué Filho foi um centurião

Renato Murce foi  Anás



      Castro Gonzaga interpretou  Caifás

Roberto Faissal e Domício Costa: Cristo e Judas


Floriano Faissal, Eurico Silva, Domingos Martins,Geraldo Luz, Nelma Costa e Samir de Montemor.  O menino é Luiz Manoel, que foi Jesus quando criança.

Aurélio de Andrade, Lúcia Helena, Floriano Faissal, entre outros, encenam a Vida de Cristo. 


A SONOPLASTIA E A CONTRA-REGRA  DE A VIDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

A sonoplastia e a sonofonia foram dois espetáculos a parte. Sob a chefia de Lourival Faissal, atuaram os sonoplastas Urgel de Castro e  Manoel Coutinho.
A contraregra, que deu um realismo impressionante às cenas, foi feita por quatro profissionais  de larga experiência: Jorge Moreira, Isaias Cruz,  Geraldo Cruz e em minha opinião o maior deles: Jorge “Bico” de Oliveira.

“Bico” era um jovem profissional dotado de um enorme talento para contraregra. Ele  era portador de uma deficiência  numa das pernas, o que o fazia andar com certa dificuldade, mas isso não era obstáculo para “Bico” demonstrar toda a sua habilidade em seu trabalho.Imbatível em cenas de briga, sabia produzir desde passos leves e femininos às passadas pesadas de por exemplo, um prisioneiro no cárcere.

A sonofonia produziu uma trilha musical muito criativa. A narração magistral de César Ladeira tinha como um dos fundos musicais  o sound-track do filme A Canção de Bernardette de Alfred Newman,Oscar  de 1943.A trilha chegou à Nacional,dois anos depois em plena Segunda Guerra através de dois álbuns.Certamente algum amigo de Vitor Costa ou pessoa ligada a determinado anunciante da emissora os trouxe. O filme, estrelado por  Jennifer Jones, William Eythe,Vincent Price e Lee J. Cobb, contava a história da vida de Santa Bernardette em Lourdes no sudoeste da França.
Uma trilha muito bonita, carregada de lirismo e muita religiosidade como se pode imaginar, foi utilizada em diversas novelas nos anos seguintes, mas teve  seu aproveitamento mais feliz na Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois a temática das aparições de Nossa Senhora à jovem Bernardette em Lourdes, perfeitamente se encaixavam à temática dos  eventos de Cristo junto ao seu povo.

Assim,havia uma seqüência de  acordes musicais extraídos da  trilha e que pontificavam todas as vezes que Jesus Cristo  falava aos  seus seguidores.
Durante décadas somente a sonofonia da Nacional detinha esta gravação, certamente, única em todo o Brasil. Havia sido copiada de velhos discos de 78 rotações por minuto que compunham o   álbum.
Em janeiro de 1999 projeto dos americanos  Nick Redman e Rick Vitor  restaurou da trilha óptica da película da  20 th. Century Fox, as músicas que ilustravam as cenas do filme. Assim, após paciente trabalho de laboratório, montaram um álbum com dois Cds com as lindas composições e fotos conseguidas de  arquivos de bibliotecas e discotecas de colecionadores.
Pode assim o público no terceiro milênio ter acesso a esta obra, lançada no Brasil pelas novelas da Nacional.
Tal como acontece nas novelas de tevê, os personagens principais têm seus temas musicais. O mesmo já acontecia com as radionovelas.


Dessa  forma,Maria tinha também uma música especial o mesmo acontecendo com João Batista e outros apóstolos.
A sonoplastia teve papel fundamental na radiofonização de Ghiaroni.

A cena em que Jesus é tentado pelo diabo, muito bem vivido por Rodolfo Mayer teve, entre outros, o fundo musical extraído da trilha sonora do filme O Egípcio do mesmo Alfred Newman  que chegara ao Rio em 1953.
Essa trilha é também muito rica e  além do tema de abertura com grande orquestra e coral que serviu de prefixo  ao Grande Teatro, possuiu momentos de agitação, dinamismo, além de  pontos carregados de suavidade, leveza e romantismo. Por isso, muito aproveitada na “Vida”...
O final de O Egípcio consta de uma faixa sob o título de “Exílio e Morte”. Uma linda composição com grande orquestra e coral e que se encaixou perfeitamente ao final da seqüência que  culmina com Jesus  fazendo o “Sermão da Montanha” 


Um momento  de alto poder dramático é o da crucificação e morte de Jesus. 
                  Aqui várias trilhas foram  utilizadas, entre elas a Segunda Sinfonia de Gustav Mahler, Manfred de Tchaicovisky e “Assim falou Zaratustra”. Isso em meio a raios, trovões e ao urro animalesco da turba que  festejava  o martírio  do Cristo e que de súbito entra em pânico ao presenciar os fenômenos meteorológicos  que se sucedem à morte do Jesus  Crucificado.

Foi pensando no efeito dessa cena que Floriano reteve todo o elenco no estúdio.O ruído da multidão vinha realmente de uma multidão e não de gravações, que jamais alcançariam o resultado desejado.


HISTÓRIAS ENGRAÇADAS QUE OCORRERAM NAS GRAVAÇOES.

A PARTICIPAÇÃO DOS EXTRAS: PILATOS NÃO ESPERAVA POR ESTA

Gerdal nos conta que algumas  gravações eram realizadas tarde da noite para aproveitar a ociosidade do estúdio de radioteatro.
Mas a medida que  os atores iam   participando, tinham ordens de Floriano para permanecer no estúdio aguardando as cenas do julgamento e da crucificação, que exigiam a presença “de um  clamor da multidão”.
Dessa maneira, o estúdio, embora  grande, não comportava todo o imenso elenco de “extras”. As portas, então ficavam abertas e do lado de fora, do corredor, as vozes eram projetadas para o interior do ambiente. Criando o clima ideal.
Floriano dirigia o coro de extras que ora urrava, ora gritava, ora se lamentava, conferindo a dramaticidade necessária às cenas diante de  Pilatos,o calvário, a crucificação e a morte de Jesus.
Uma noite, durante a gravação Pilatos deveria perguntar à turba representada pelo coro de extras:
E então o que faço com este homem?
As vozes deveriam responder:
Ele é réu de morte!
Crucificai-o !
Porém, no clímax da história, um gaiato grita e sua voz destaca-se claramente no meio da multidão:
Dá um ponta-pé nele!
Claro, Floriano mandou parar a gravação. Possesso, passou uma reprimenda em todos os extras. E teve que gravar o bloco de novo.
No dia seguinte, ouviu, exaustivamente, a gravação dezenas de vezes, tentando descobrir o dono daquela voz. Em vão. Mas as suspeitas recaíram sobre três jovens radioatores, a saber: Rodney Gomes, Bruno Neto e Carlos Marques.Como não tinha certeza  resolveu não punir ninguém. Mas o fato ganhou fama entrando para a história do radioteatro e é incluída neste livro graças à lembrança dos radioatores Mário Monjardim e Luís Manuel. Este, por sinal garantiu-me que, segundo se comentou, o autor da frase foi Carlos Marques. Mas como Floriano não podia provar nada, a única coisa que pode fazer foi curtir, intimamente, uma grande raiva pelo jovem ator. Floriano deve ter tido mesmo, uma enorme vontade de dar um ponta-pé nele.

O fim do patrocínio da Sidney Ross, não impediu que a emissora passasse a reprisar o programa em  horários diferentes daqueles em que fora lançado originalmente, sempre na  Sexta-feira da Paixão.
Mais tarde fundiram-se os blocos e até os anos noventa havia uma transmissão no meio da tarde e outra à noite.




Para mim e muitos outros ouvintes tradicionais havia uma emoção especial: ouvir aquelas vozes famosas,alguns fazendo sucesso nas telenovelas outras de atores já desaparecidos e de outros injustiçados pelo movimento  militar de 1964.
Gerdal dos Santos, brilhante radioator da Nacional desde os anos 50 foi cassado pelo  governo militar em 1964. Retornou com a Anistia  e permanece atuante até hoje na emissora que o projetou.
Em “A vida de Nosso Senhor Jesus Cristo”, Gerdal faz o papel de Lázaro. Segundo ele próprio, só diz uma frase, logo após Cristo ordenar:
-Lázaro, levanta-te ! E anda ! E Lázaro  responde assustado:                                         - --Minha mãe! Minha mãe!
Pois  foi meu amigo Gerdal que certa vez me contou a  história que reproduzo para vocês. Ele era advogado e tinha seu escritório na rua da Assembleia. Uma tarde vem em sua direção Roberto Faissal o Cristo da tradicional apresentação. Roberto se tornara funcionário da Riotur  e vendo Gerdal,vem até ele e começam a conversar. Lá pelas tantas, diz Roberto.
- Gerdal, todos os anos a Nacional reprisa a “Vida de Cristo” e eu não ganho um centavo de direitos autorais. O Floriano (Deus na radiofonização) está velho, vivendo de aposentadoria, trabalhando até hoje na Rádio MEC, também não ganha nada. Isso não é justo! Você que é advogado bem que podia entrar com uma ação contra a rádio, reivindicando nossos direitos. Que acha você?
Gerdal ouviu em silêncio ,pensou, pensou e levando a mão ao queixo, vira-se para Roberto e dispara:
- Roberto, tudo bem. Eu posso entrar com a ação. Mas vai ser a primeira vez na vida que Deus e Jesus Cristo irão entrar com uma ação contra a Rádio Nacional!
Roberto caiu na gargalhada e  foram ambos tomar um café.

O fim do patrocínio da Sidney Ross, não impediu que a emissora passasse a reprisar o programa em  horários diferentes daqueles em que fora lançado originalmente, sempre na  Sexta-feira da Paixão.
Mais tarde fundiram-se os blocos e até os anos noventa havia uma transmissão no meio da tarde e outra à noite.

O sucesso desta apresentação foi tamanho, que desencadeou uma onda enorme de programas radiofônicos e ou encenações teatrais sacras por todo o Brasil.
O  velho teatro República, na avenida Gomes Freire, que hoje abriga a TVE apresentou na ocasião a “Vida de Cristo” com artistas da Nacional  e que lotou o teatro durante a Semana Santa.
O jornal o Globo que circulou no sábado de aleluia de 1958 noticiava:

Cristo desvia a cara e agride romano. O fato aconteceu na procissão de Quinta-feira Santa, no Recife, quando Cristo, ao sentir  a dor de uma chicotada mais forte, largou a cruz no chão e agrediu o legionário romano,  exageradamente vigoroso no manejo do azorrague.

13 comentários:

  1. Extraordinária obra do radioteatro nacional. Sempre atual e inspiradora obra.Obrigado.

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  2. Muito interessante o texto apresentado sobre a radiofonização da “Vida de Nosso Senhor JESUS CRISTO”(1959) da Rádio Nacional, mas quanto a sonoplastia, faltou acrescentar que:
    - faltou o principal: citar que é a faixa "Marcellus returns to Capri" da trilha sonora de O MANTO SAGRADO (The Robe, 1953) do mesmo Alfred Newman, que acompanha a voz do César Ladeira o tempo todo, e não a trilha de "A Canção de Bernadette", que toca em certos momentos;
    - A versão em CD lançada pela FOX de "A Canção de Bernadette" está ligeiramente diferente da utilizada na radiofonização. Para o CD, extrairam o score diretamente da película.;
    - Foi lançado no Brasil em 1976 pela Chantecler/MCA, um LP do ALFRED NEWMAN contendo o Album original (10 polegadas) da DECCA, e é vendido no Mercado Livre.´
    - e por último:
    qual seria a música utilizada ao fundo, quando o JOÃO BAPTISTA pronuncia “Raça de Víboras!”?

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    1. Obrigado José Machado por seus esclarecimentos. Desculpe o atraso (6 anos!) na resposta, mas acontece que não havia localizado teus preciosos comentários. Espero que você leia esta minha resposta. Continue visitando nosso blog.Grande abraço !

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  3. Parabéns pela iniciativa de divulgar essa Obra Prima da Radio novela da Nacional...que ela fique nessa memória eletrônica, e que nunca se perca!...Estou com 67 anos e pude acompanhar esse período, graças a minha mâe que não se desgrudava das Novelas da Radio Nacional do Rio de Janeiro, na época ouvíamos que o endereço era Praça Mauá, 7.....Saudades....

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    1. Obrigado pelas gentis palavras e precioso depoimento. Desculpe o atraso (!) na resposta, porém não havia localizado teu comentário. Grande abraço.

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  4. Ainda guardo lembanças de qdo minha mãe aproveitava aquele momento ouvindo o Romance da Eternidade, enquanto consertava roupas da família que precisava de remendos.

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    1. Maravilha! Desculpe o atraso (!) na resposta, porém não havia localizado teu precioso comentário. Grande abraço!

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  5. Roberto Salvador, parabéns pela matéria. Sem dúvida essa radiofonização de Guiaroni foi o épioco do épicos
    Acompanho tradicionalmente a vida de Cristo toda sexta feira da paixão. E o mais impressionante é que o Roberto Faissal imprime toda humanidade necessária ao filho de Deus a tal ponto que temos toda curiosidade em conhece-lo. Infelizmente morreu tão jovem quanto Jesus. Parabéns pelo livro, você é iluminado.

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  6. Comentário de Juarez Marques, pai de Sarah Marques. Somos fã da vida de Cristo.

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  7. Obrigado Juarez e Sarah. Foi realmente uma obra-prima radiofonica!

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  8. Maravilhoso trabalho de rádioteatro. Ouço desde criança.

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  9. Meira Filho, obrigado por seu comentário. Gostei! Realmente uma radiofonização emocionante!

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